Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 5 de 5
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1394504

RESUMO

Resumo A noção de crise do senso comum na esquizofrenia é introduza por Wolfgang Blankenburg através do conceito de perda da evidência natural. Na contemporaneidade, Giovanni Stanghellini revista e amplia essa noção, propondo uma perspectiva panorâmica dessa crise. Este artigo apresenta as contribuições trazidas pela perspectiva de Stanghellini, introduzindo seu entendimento sobre o conceito de senso comum e a relevância deste para a compreensão da esquizofrenia. Para o autor, o senso comum é compreendido de três modos: como saber socialmente compartilhado, sintonização intuitiva e cenestesia. Através das noções de intercorporeidade e koinè aisthesis, Stanghellini entende a esquizofrenia como experiência de rompimento da relação habitual com o mundo. Sua proposta contribui para a prática clínica ao sugerir direções à psicoterapia com esquizofrênicos.


Abstract The notion of crisis of common sense on schizophrenia is introduced by Wolfgang Blankenburg through his concept of loss of natural evidence. In contemporaneity, Giovanni Stanghellini revisits and amplifies this notion by proposing a panoramic perspective on this crisis. This paper presents the contributions brought by Stanghellini's perspective, introducing his understanding of common sense and its relevance for the comprehension of schizophrenia. For the author, common sense is understood in three ways: as a knowledge socially shared, intuitive attunement, and cenesthesia. Through the notions of intercorporeality and koinè aisthesis, Stanghellini conceives schizophrenia as an experience of disruption of the habitual relation with the world. His proposal contributes to clinical practice by suggesting directions for the psychotherapy with schizophrenics.

2.
Rev. latinoam. psicopatol. fundam ; 23(4): 711-723, dez. 2020.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1156746

RESUMO

A clínica fenomenológica de Ludwig Binswanger propõe uma nova compreensão sobre a psicopatologia ao realçar a importância na história de vida do paciente. Encontra-se dividida em três fases mostrando a fertilidade de seus estudos psicopatológicos após a leitura de Ser e tempo e através da influência husserliana, com o intuito de esclarecer a constituição da experiência delirante. Este artigo tem como objetivo apresentar dois casos clínicos, Lola Voss e Suzanne Urban, para ilustrar a contribuição oferecida por Ludwig Binswanger à psicopatologia fenomenológica em sua segunda e última fase.


Ludwig Binswanger's phenomenological clinic provides a new understanding of psychopathologies by highlighting the importance of patients' life stories. It is divided into three phenomenological stages and shows how fertile his psychopathological studies became after he had read Being and Time and due to Husserl's influence, which he undertook to investigate the formation of delusional experience. This article presents two clinical cases, Lola Voss and Suzanne Urban, to illustrate Ludwig Binswanger's contribution to phenomenological psychopathology in its second and final stage.


La clinique phénoménologique de Ludwig Binswanger propose une nouvelle compréhension de la psychopathologie soulignant l'importance de l'histoire de vie du patient. Les trois phases de sa pensée phénoménologique montrent la fécondité de ses études psychopathologiques, influencées par la lecture de l'Être et Temps et par Husserl, qu'il menait pour élucider la formation de l'expérience délirante. Cet article présente deux cas cliniques, Lola Voss et Suzanne Urban, qui illustrent la contribution apportée par Ludwig Binswanger à la psychopathologie phénoménologique dans sa deuxième et dernière phase.


La clínica fenomenológica de Ludwig Binswanger propone una nueva comprensión de la psicopatología al destacar su importancia en la historia de vida del paciente. Está divida en tres fases, mostrando la fertilidad de sus estudios psicopatológicos tras la lectura de Ser y tiempo, y a través de la influencia de Husserl, a fin de aclarar la constitución de la experiencia delirante. Este artículo tiene como objetivo presentar dos casos clínicos, Lola Voss y Suzanne Urban, para ilustrar la contribución de Ludwig Binswanger a la psicopatología fenomenológica en su segunda y última fase.

3.
Psicol. USP ; 31: e180008, 2020.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1135812

RESUMO

Resumo Este artigo se propõe a apresentar a fenomenologia clínica da esquizofrenia construída pelo psiquiatra Eugène Minkowski por meio de influências teóricas sofridas a partir das ideias de Kraepelin, Bleuler e Bergson. O interesse de Minkowski ao discutir a esquizofrenia é alcançar uma delimitação dessa patologia. Por mais que se remeta constantemente a Bleuler por ter sido seu aluno, é na filosofia de Bergson que encontra uma fonte sólida para aprofundar sua discussão sobre o aspecto estrutural da esquizofrenia. Com essa influência filosófica, é possível compreender a esquizofrenia como perda de contato vital com a realidade, e não como um relaxamento de associações, conforme Bleuler destacava. Concluímos que utilizar a fenomenologia clínica da perda do contato vital com a realidade e a compreensão da esquizofrenia como perda desse contato com o mundo permite apontar um novo direcionamento para estudar esta patologia como uma patologia da intersubjetividade.


Abstract This article presents the clinical phenomenology of schizophrenia constructed by the psychiatrist Eugène Minkowski through theoretical influences from the ideas of Kraepelin, Bleuler and Bergson. Minkowski's interest in discussing schizophrenia is to be able to determine this pathology. Although references are constantly made by him to Bleuler for having been his student, it is in Bergson's philosophy that he finds a solid source to further his discussion of the structural aspect of schizophrenia. With this philosophical influence, it is possible to understand schizophrenia as a loss of vital contact with reality and not as a relaxation of associations, as Bleuler pointed out. We conclude that using the clinical phenomenology of the loss of vital contact with reality and the understanding of schizophrenia as a loss of this contact with the world allows for a new direction to study this pathology as a pathology of intersubjectivity.


Résumé Le présent article se propose à discuter la phénoménologie clinique de la schizophrénie construite par le psychiatre Eugène Minkowski à travers les influences théoriques issues des idées de Kraepelin, Bleuler et Bergson. L'intérêt de Minkowski lorsqu'il élabore une discussion sur la schizophrénie est de parvenir à avoir une délimitation de cette pathologie. Même si on reconnaît qu'il mentionne constamment Bleuler, vu qu'il était son élève, c'est dans la philosophie de Bergson qu'il trouve une source solide pour approfondir sa discussion sur l'aspect structurel de la schizophrénie. Avec cette influence philosophique, il est possible de comprendre la schizophrénie comme une perte de contact vital avec la réalité et non comme une relaxation d'associations, comme l'a soulignée Bleuler. Nous concluons que l'usage de la phénoménologie clinique de la perte de contact vital avec la réalité et la compréhension de la schizophrénie comme une perte de ce contact avec le monde nous permet de souligner une nouvelle direction d'études de cette pathologie comme une pathologie de l'intersubjectivité.


Resumen El presente artículo se propone presentar la fenomenología clínica de la esquizofrenia construida por el psiquiatra Eugène Minkowski por medio de influencias teóricas sufridas a partir de las ideas de Kraepelin, Bleuler y Bergson. El interés de Minkowski al elaborar una discusión de la esquizofrenia es alcanzar una delimitación de esta patología. El autor alude constantemente a Bleuler por haber sido su alumno, pero en la filosofía de Bergson encuentra una fuente sólida para profundizar en su discusión sobre el aspecto estructural de la esquizofrenia. Con esta influencia filosófica, es posible comprender la esquizofrenia como la pérdida de contacto vital con la realidad y no como una relajación de asociaciones, tal como Bleuler destacaba. Concluimos que utilizar la fenomenología clínica de la pérdida del contacto vital con la realidad y la comprensión de la esquizofrenia como pérdida de este contacto con el mundo permite apuntar un nuevo direccionamiento para estudiarla como una patología de la intersubjetividad.


Assuntos
Humanos , Esquizofrenia , Filosofia
4.
Psicol. clín ; 28(2): 133-148, 2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-791778

RESUMO

August Strindberg (1849-1912), famoso escritor sueco, deixou como legado dezenas de obras que, além da qualidade literária, forneceram um retrato fiel de sua doença mental. Tais descrições chamaram atenção de diversos psiquiatras, principalmente no que tange à relação entre a psicose e a criação estética. Neste artigo, revisitamos a patografia de Strindberg, apresentada por Jaspers, e a análise fenomenológica, realizada por Binswanger, apresentando suas principais características e como esse caso ilustra as diferentes concepções desses autores. Jaspers se interessava pelos escritos autobiográficos de Strindberg por se tratar de um exemplo daquilo que apresenta acerca da inacessibilidade a uma compreensão psicológica da psicose e da compreensão processual do adoecimento. Binswanger, retornando à fenomenológica genética, realiza a análise da experiência delirante de Strindberg a partir de questões egológicas e corporais. Para Jaspers, o mundo pré-mórbido de Strindberg diferenciava-se de seu mundo delirante posterior. Já Binswanger identifica, primariamente, o anúncio do que viria a ser o delírio de Strinberg. São percursos distintos que, para além da distinção, refletem marcas da utilização inicial de uma lente fenomenológica por Jaspers que se efetivam posteriormente através de autores da psicopatologia fenomenológica, como o próprio Binswanger.


August Strindberg (1849-1912), famous Swedish writer, left a legacy of dozens of works, which, besides literary quality, produced a faithful portrait of his mental disease. Such descriptions have drawn the attention of diverse psychiatrists, especially when it comes to the relation between psychosis and esthetic creation. In this article, we have revisited Strindberg’s pathology, presented by Jaspers, and phenomenological analysis, realized by Binswanger, presenting its main characteristics and how this case illustrates the different conceptions by these authors. Jaspers was interested in the autobiographical writings of Strindberg because it consisted of an example of what is presented concerning the inaccessibility to a psychological understanding of psychosis and of the process involved in falling sick. Binswanger, returning to genetic phenomenology, realizes Strindberg’s delirious experience from egological and bodily issues. To Jaspers, Strindberg’s pre-morbid world was different from his posterior delirious world. Binswanger, on the other hand, primarily identifies the announcement of what came to be Strindberg’s delirium. These are distinct trajectories that, beyond distinction, reflect marks of the initial employment of a phenomenological lens by Jaspers which become effective later on by means of Phenomenological Psychopathology authors, such as Binswanger.


August Strindberg (1849-1912), afamado escritor sueco, dejó como legado decenas de obras que, además de la cualidad literaria, encajaron un retrato fiel de su enfermedad mental. Tales descripciones llamaron la atención de varios psiquiatras. En esto artículo revisitamos la patografía de Strindberg, presentada por Jaspers, y el análisis fenomenológico, realizada por Binswanger, presentando sus principales características y como este caso ilustra las diferentes concepciones psicológicas de estos autores. Jaspers se interesaba por los escritos autobiográficos de Strindberg por ser un ejemplo de lo que se presenta sobre la inaccesibilidad a una comprensión psicológica de la psicosis y de la comprensión del proceso de la enfermedad. Binswanger, de volta a la fenomenología genética, realiza el análisis de la experiencia de delirio de Strindberg empezadas en cuestiones egologicas y corporales. Para Jaspers, el mundo pre-mórbido de Strindberg se diferenciaba de su mundo delirante posterior. Ya Binswanger identificaba primariamente el prenuncio de lo que iba a ser el delirio de Strinberg. Son caminos distintos que, además de la distinción, reflejen marcas de la utilización inicial de una lente fenomenológica por Jaspers que se efectiva posteriormente por medio de la Psicopatología Fenomenológica, como el propio Binswanger.

5.
Psicol. estud ; 18(4): 679-687, out.-dez. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-711751

RESUMO

Este artigo tem como objetivo apresentar as três fases do pensamento fenomenológico de Ludwig Binswanger, tal como demarcadas pelo psiquiatra francês Arthur Tatossian. Descreve a construção de sua psicopatologia fenomenológica ao longo destas fases sob a inspiração das filosofias de Husserl e Heidegger, tendo como objetivo a compreensão das experiências psicopatológicas. O psicótico, por exemplo, deve ser compreendido na manifestação de sua experiência vivida. Neste sentido, a oposição entre fatores internos e externos como origem das psicopatologias perde o sentido, pois a importância de enfatizar as características singulares do paciente é destacada ao ser proposta uma compreensão dinâmica deste homem. Entendemos ser importante apontar as fases da psicopatologia fenomenológica de Binswanger por não se tratar de um pensamento fenomenológico linear, mas da evolução de uma psicopatologia inspirada na fenomenologia que nos direciona a um novo espaço na clínica e na psicopatologia, ao possibilitar uma nova forma de compreender a existência humana patológica.


This article aims to present the three phases of phenomenological thought of Ludwig Binswanger as demarcated by the french psychiatrist Arthur Tatossian. It describes the construction of a phenomenological psychopathology along these stages inspired by the philosophies of Husserl and Heidegger with the objective of understanding the psychopathological experiences. The psychotic, for example, should be understood in the manifestation of his lived experience. From this idea, the opposition between internal and external factors as the source of psychopathology is meaningless, since the importance of emphasizing the unique characteristics of the patient is highlighted to propose a dynamic understanding of this man. phenomenological psychopathology Binswanger , because it is not a linear phenomenological thought but an evolution of psychopathology inspired by phenomenology that directs us to a new clinical space and in the psychopathology by enabling a new way of understanding pathological human existence.


Este artículo tiene como objetivo presentar las tres fases del pensamiento fenomenológico de Ludwig Binswanger demarcadas por el psiquiatra francés Arthur Tatossian. Describe la construcción de una psicopatología fenomenológica a lo largo de estas etapas inspiradas en la filosofía de Husserl y Heidegger con el objetivo de comprender las experiencias psicopatológicas. El psicótico, por ejemplo, debe ser entendido en la manifestación de su experiencia vivida. A partir de esta idea, la oposición entre los factores internos y externos como la fuente de la psicopatología no tiene sentido porque la importancia de enfatizar las características únicas del paciente es destacada en la propuesta de una comprensión dinámica de este hombre. Creemos que es importante señalar las fases de la psicopatología fenomenológica de Binswanger porque no es un pensamiento fenomenológico lineal, pero la evolución de la psicopatología inspirada en la fenomenología nos lleva a un nuevo espacio en la clínica y psicopatología, permitiendo una nueva forma de entender la existencia humana patológica.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Psicopatologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA